Um político deve pedir desculpa aos seus eleitores por aumentar os impostos ou congelar os salários? Deve penitenciar-se quando o défice aumenta e o endividamento dispara? A ausência de desculpas em Sócrates reforça o mito da sua determinação inquebrável. Um pedido de desculpas, como o de Passos Coelho, humaniza, mas, causa estranheza e segundas interpretações. O bom senso aconselha o arrependimento quando se mente ou se prejudica deliberadamente o país – mas, frequentemente, o pecador não partilha a má consciência com terceiros, guarda-a para si e trata dela nas suas memórias. Em política, o mal fica com quem o pratica. Normalmente até ao dia do juízo final – que costuma coincidir com a data das eleições.
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