Não há dia em que um ministro, deputado ou militante socialista não venha alertar para a tentativa de o PSD destruir o Estado social. O PS descobriu uma linha de comunicação para os próximos meses: Passos Coelho é um fetichista liberal e só descansará quando o Estado ficar do tamanho de um amendoim. Como explicou Luís Campos e Cunha, no seu último texto no Público, a discussão lançada por Passos Coelho sobre a revisão constitucional não é consensual mas é importante: a resolução do problema que mais aflige os portugueses, o desemprego, depende do bom funcionamento da economia e este depende do bom funcionamento do sistema político. E, finalmente, para isso é necessário debater seriamente a Constituição. Claro que por tacticismo, inércia ou preconceito ideológico, poucos aceitam discutir a reforma do Estado, a existência de uma moção de censura construtiva ou a avaliação parlamentar prévia de nomeações do Governo para lugares técnicos. É verdade que o PS já manifestou disponibilidade para debater a revisão da Constituição, depois da votação do Orçamento do Estado e das eleições presidenciais. Até lá, Passos Coelho não será poupado. E, antes de qualquer discussão séria, é provável que haja eleições legislativas.
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